segunda-feira, 26 de setembro de 2011

As sete maravilhas do mundo antigo

1 - PIRÂMIDES DO EGITO
        O tempo parece esquecer-se das 80 pirâmides que se erguem, há mais de 4.000 anos, entre o deserto líbico e o menfita, a uns 10 quilômetros de Cairo. Vai-se desta cidade às pirâmides pela histórica avenida das acácias.
      
        Das sete maravilhas do mundo antigo, as pirâmides são as únicas sobreviventes. Continuam firmes , pedra sobre pedra, Desafiando as leis naturais do desgaste da matéria o tempo ainda não conseguiu destruí-las.
      
       “Há algumas versões sobre essas pirâmides, segundo autores bizantinos, baseadas numa tradição judia, elas teriam sido os celeiros construídos por José para neles conservarem os cereais que recebeu dos egípcios durante os sete anos de abundancia e que os vendeu durante os tempos de escassez, existem nestes monumentos  diques destinados a susterem as areias que o vento do deserto remove”.

         A maior delas, a primeira foi construída por Queops,, o mais rico de todos os faraós. Mede cerca de 148 metros de altura e 234 de base. Na sua construção, o famoso soberano empregou perto de cem mil operários durante vinte anos. Os trabalhadores se revezavam de três em três meses e muito deles sucumbiram sob os gigantescos blocos de pedra.
        Quéops, na célebre empreitada, gastou quase toda a sua fortuna, e mandou gravar nas faces da pirâmide a quantia gasta na compra de cebolas e rabanetes para o sustento dos operários.
         O monumento foi erigido sobre uma calçada de 300 metros de extensão. Nele foram empregados cerca de oitenta milhões de pés cúbicos de alvenaria. A famosa pirâmide constitui-se de 2.300.000 blocos de granito de um peso médio de 2.000 quilos, e ergue-se numa área de 54.000 m².
        As pedras vieram da Arábia, pelo Nilo em grandes barcos, e daí transportadas até o deserto líbico sobre enormes pranchas. Cada pedra mede aproximadamente 10 metros de comprimento.
        Quéops, vinte anos mais tarde, foi sepultado na sua pirâmide acompanhado de todas as suas riquezas, mas o seu cadáver, não foi encontrado pelo explorador inglês Perring que, com autorização do governo egípcio, penetrou nesse colosso da antiguidade. Teve a decepção de verificar que o sarcófago estava violado e destruído pelos ladrões.
        À pirâmide de Quéops seguiram-se as de Quefrém e Miquerinos, seus sucessores. A de Miquerinos é a mais rica, apesar de ser a menor das três. Termina numa espécie de terraço. O faraó aí foi sepultado numa antecâmara hermeticamente fechada por três portas de granizo e ouro, a fim de evitar a profanação do cadáver. Junto a Miquerinos acha-se Nitókris, sua herdeira.
          A de Quefrén ocupa uma área de 48.000 m² e a de Miquerinos, 27.000 m².
          Encontrou-se em 1922, a múmia do rei Tutankamon em uma das menores pirâmides. Durante 30 séculos esteve o corpo desse faraó sepultado numa pequena antecâmara de 200 m². A relíquia histórica foi encontrada por um grupo de cientistas ingleses. O que mais chamou a atenção dos exploradores foi a grande quantidade de pão depositado sobre o rico ataúde . Objetos de ouro, tais como móveis, anéis, sapatos e moedas, ocupavam quase todo o espaço destinado à câmara mortuária do faraó.
         Homens de ciência investigaram os mistérios que ainda envolvem as 80 pirâmides que se enfileiram entre o deserto líbico e o menfita, alheias à roda do tempo.
         Os grupos maiores são: Os de Sakara, com 9 túmulos piramidais; os de Dashur, com 5; os de Abusir, com 4; os de Gizé, também com 4, além de outros grupos menores.
         Famoso é o grupo de Gizé. Para ele convergem as atenções dos exploradores. Nos museus de Londres, Paris, Berlim, vêem-se grandes riquezas e múmias antiqüíssimas das pirâmides do Egito. Foram para aí levadas no século dezenove.
         Os antigos acreditavam na imortalidade da alma, que vinha mais tarde em busca do corpo sem vida. Era preciso encontrá-lo em bom estado. Esta crença  viveu por muitos séculos nos povos da antiguidade. Segundo Heródoto, a construção de tais pirâmides exigiu 30 anos de serviço ininterrupto e nelas foram empregados cerca de 100 mil homens, que trabalharam em média, 10 horas por dia.
         Não se sabe ao certo como as gigantescas pedras foram transportadas até o cume da obra colossal. Constam-se que, durante os trabalhos de suspensão dos famosos blocos de pedra, sucumbiram, esmagados, cerca de 10.000 operários.

2 - OS JARDINS SUSPENSOS DE BABILÔNIA
                                             
      Foram construídas por ordem do poderoso Nabucodonosor II, na cidade de Babilônia. Alguns Historiadores da antiguidade atribuem à rainha Simíramis o maravilhoso trabalho.
     Babilônia, capital da antiga Caldéia, à margem do Eufrates, era uma cidade do oriente, na Ásia Menor. As suas ruínas estão situadas na vasta planície onde se ergue hoje a pequena cidade de Hillah, a 160 km De Bagdá.
      império Babilônico foi consolidado pelo rei Hamurabi, 2.500 AC. Esse soberano fez o mais antigo código de leis que a história menciona.
     Conta-se que nessa antiga cidade, os descendente de Noé, que falavam a mesma língua, tentaram construir uma torre que alcançasse o céu. Todos os arqueólogos estão de acordo de  identificar a Torre de Babel com as ruínas que hoje existem  a 10 Km do sítio da antiga Babilônia, ruínas que são conhecidas com o nome de Birs Nimrud.
     Os jardins suspensos eram 6 montanhas artificiais, onde foram erguidos vários terraços escoradas por gigantescas abóbadas. Conta-se que Nabucodonosor mandara construir esse colosso em atenção a uma de suas mulheres, natural da Média, que sentia saudade das montanhas de seu país de seu país natal. Babilônia, realmente, era uma cidade plana sem relevos apreciáveis.
     Era a cidade mais rica do mundo antigo, banhada pelos rios Tigres e Eufrates. Atingiu fase de grande esplendor sob o governo de Nabucodonosor, todas as riquezas eram empregadasno embelezamento da cidade. Milhares de escravos trabalharam ininterruptamente na construção de edifícios e obras de arte.
     Nabucodonosor, temendo um assalto às suas riquezas, mandou construir uma muralha em torno da cidade, assim ficaria isolada dos aventureiros. Os muros mediam cerca de 10 metros de altura e eram tão largos que davam espaço suficiente para a passagem de uma carruagem. Foram construídos ao sul do rio Eufrates, a 200 metros do palácio real.
     Babilônia também teve o seu fim. O rei da Pérsia, lançando mão de sua engenharia, desviou o curso do Eufrates que passava tranqüilo, sob os magníficos muros de Nabucodonosor. O leito seco do rio serviu de estrada para o exército persa. E a cidade foi tomada de surpresa. O império babilônico desapareceu no ano 538 AC. A essa época estava sob o governo de Beltsazar.
    Hoje nada mais resta das muralhas e dos jardins suspensos de Babilônia.
                                                                               
3 -  A ESTÁTUA DE ZEUS  NO OLIMPO
     Ergueu-se na cidade de Olímpia (Grécia Antiga). Representava Zeus coroado. A estátua era de ouro, marfim, mármore e ébano. O monumento, Segundo Flávio Josefo, historiador judeu da época, era a obra mais perfeita da antiguidade.
     Não existe mais essa estátua, acreditando-se que foi destruída, em 1215, por um terremoto. Diz-se que a célebre estátua tinha 14 metros de altura, e nelas se viam riquíssimas inclustações de pedras preciosas. Pintou-a um famoso artista de nome Panainos. Seria obra maravilhosa do escultor Fídias.
     O historiador Filocloro, que escreveu um século depois da época de Fídias, diz-se que logo que este acabou a estátua foi condenado à morte pelos élidos. Afirma-se que seus descendentes ficaram encarregados da custódia e da limpeza da estátua. A data mais aproximada de sua morte é de 431 AC. Epítecto dizia “ser uma desgraça morrer sem ter contemplado a estátua de Zeus olímpico”.
     Zéus é a maior divindade da mitologia grega.

4 - COLOSSO DE RODES

Era uma gigantesca estátua do Deus Apolo, de 34 metros de altura. Levantava-se em rodes, ilha do mar Egeu, situada nas proximidades da costa sul ocidental da Turqia, à entrada do porto.
     Na mão direita, sustentava um archote que iluminava o porto. O colosso de Rodes foi erigido a um poderoso rei que, atendendo à inspiração dos deuses, esmagou os macedônios numa luta em que se decidiu a posse da ilha.
     O colosso de Rodes foi erigido em homenagem a um poderoso rei que, atendendo à inspiração dos deuses, esmagou os macedônios numa luta em que se decidiu a posse da ilha. O rei chamava-se Ptolomeu e governou com grande influencia na ilha de Rodes.
     Diz-se que a gigantesca estátua fora construída com o bronze e o ferro. Fora obra prima de Charés de Lindo. Artista grego da antiguidade.
     Foi destruída por um tremor de terra no ano 223 AC.

5 - O TEMPLO DE DIANA
  
     Erguia-se na cidade de Éfeso, na Ásia Menor. Era um magestosao templo erigido a Diana, deusa da cidade. Divindade Itálica, correspondia a Artemis dos gregos. Éfeso era uma cidade rica que atraía a atenção dos peregrinos pela beleza de seus magestosas edifícios.
     O templo foi iniciado pelo maior arquiteto da antiguidade: Quersifrou. Tinha pouco mais de 18 metros de altura e era sustentado por 27 colunas de mármore branco de estilo jônico; a sua construção exigiu 200 anos de trabalho, segundo Plínio.
     O sagrado templo foi destruído por Eróstato, em 356 AC. Reconstruíram-no mais tarde os efesianos. Nesse trabalho, de restauração famoso arquiteto Demócrito levou vinte anos.
     Alezandre, o Grande, foi especialmente a Éfeso para ver essa maravilha da antiguidade. A estátua que se via no templo, era de ouro maciço e pesava dezenas de quilos.

6 - MAUSOLEU DE HALICARNASSO
     Foi construído em 353 AC, pela sua irmã e esposa Artemisa, rainha da Cária, na Ásia Menor. Nele trabalharam cerca de 30 mil homens, durante dez anos.
     Notabilizou-se por ser um dos maiores e o mais suntuoso túmulo de todas as épocas. Media cerca de 150 metro de circunferência , a sua base era de mármore e bronze com revestimento de ouro. A obra custou metade da fortuna da sua esposa Artemisa. Quis a rainha perpetuar numa obra a memória de seu esposo e irmão Mausolo, mas faleceu antes de ver realizado seu desejo.
     Mausolo foi rei da Cária durante 24 anos (de 377 até 353 AC.
     O mausoléu existia ainda no século dez. Quando os cavaleiros de Rodes construíram em 1522 uma cidadela no lugar do antigo Halicarnasso, serviram-se dos materiais do mausoléu, e uma grande parte do friso perdeu-se. Em 1846, a Inglaterra obteve do governo turco as esculturas que enviou para Londres, onde figuram no museu britânico .
     O pedestal em que se levantava era cercado por36 colunas jônicas. Desapareceu essa relíquia histórica.

7 - FAROL DE ALEXANDRIA
     Segundo alguns historiadores, foi construído em 285 AC. Erguia-se numa ilha de Alexandria, no Egito. A obra gigantesca que custou aos egípcios uma grande fortuna (segundo Heródoto). Foi construída por ordem de Alexandre, o Grande, ou por um dos Ptolomeus do velho Egito. O histórico monumento erguia-se numa pequena ilha de nome faros, em frente à cidade de Alexandria. Tinha cerca de 135 metros de altura e se compunha de 35 andares. A luz do farol era visto a 40 milhas de distancia. Os egípcios, utilizando-se de enormes espelhos, refletiam para o mar, afim de orientar as embarcações, a luz de um fogo que acendiam no alto da torre.
     Não existe mais este farol, no ano de 1302 foi destruído por um terremoto.

As sete maravilhas do mundo moderno

As Sete Maravilhas do Mundo Atual

Muralha da China
A chamada Muralha da China, ou Grande Muralha, é uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China Imperial. Embora seja comum a idéia de que se trata de uma única estrutura, na realidade consiste em diversas muralhas, construídas por várias dinastias ao longo de cerca de dois milênios. Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui um símbolo da China e uma procurada atração turística. Calcula-se que a Grande Muralha tenha empregado cerca de trezentos milhões de metros cúbicos de material, o suficiente para erguer cento e vinte pirâmides de Queops ou um muro de dois metros de altura em torno da Linha do Equador.
Petra
Petra é um importante enclave arqueológico na Jordânia, situado na bacia entre as montanhas que formam o flanco leste de Wadi Araba, o grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqaba. O edifício da Câmara do Tesouro, em Petra, foi utilizado como cenário no filme Indiana Jones e a Ultima Cruzada. O interior mostrado no filme não corresponde, no entanto, ao interior do dito edifício, tendo sido fabricado em estúdio. Peritos no domínio da hidráulica, os Nabateus dotaram a cidade de um enorme sistema de túneis e de câmaras de água. Um teatro, construído à imagem dos modelos greco-romanos, dispunha de capacidade para 4000 espectadores.

Cristo Redentor
O Cristo Redentor é um monumento de Jesus Cristo localizado na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Está localizado no topo do morro do Corcovado, a 709 metros acima do nível do mar. De seus 38 metros, oito estão no pedestal. Foi inaugurado às 19:15 do dia 12 de outubro de 1931, depois de cerca de cinco anos de obras. Um símbolo do cristianismo, o monumento se tornou um dos ícones mais reconhecidos internacionalmente do Rio e do Brasil. O Guiness World Records, versão atualizada de 2009, considera o Cristo Redentor a maior estátua de cristo do mundo.

Machu Picchu
Machu Picchu, em quíchua Machu Pikchu, "velha montanha", também chamada "cidade perdida dos Incas", é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911. Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.
Chichén Itzá
Chichén Itzá é uma cidade arqueológica maia localizada no estado mexicano de Iucatã. Chichén Itzá, a mais famosa Cidade Templo Maia, funcionou como centro político e económico da civilização maia. As várias estruturas – a pirâmide de Kukulkán, o Templo de Chac Mool, a Praça das Mil Colunas, e o Campo de Jogos dos Prisioneiros – podem ainda hoje ser admiradas e são demonstrativas de um extraordinário compromisso para com a composição e espaço arquitetónico. A pirâmide foi o último e, sem qualquer dúvida, o mais grandioso de todos os templos da civilização maia. O nome Chichén-Itzá tem raiz maia e significa "na beirada do poço do povo Itza".
Coliseu
O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, deve seu nome à expressão latina Colosseum (ou Coliseus, no latim tardio), devido à estátua colossal de Nero, que ficava perto a edificação. Localizado no centro de Roma, é uma excepção de entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitectónico. Originalmente capaz de albergar perto de 50 000 pessoas, e com 48 metros de altura, era usado para variados espetáculos. Foi construído a leste do fórum romano e demorou entre 8 a 10 anos a ser construído. O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500 anos, tendo sido o último registro efetuado no século VI da nossa era, bastante depois da queda de Roma em 476. O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da era medieval, mas foi mais tarde usado como habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão.
Taj Mahal
O Taj Mahal é um mausoléu situado em Agra, uma cidade da Índia e o mais conhecido dos monumentos do país. Encontra-se classificado pela UNESCO como Património da Humanidade. A obra foi feita entre 1630 e 1652 com a força de cerca de 22 mil homens, trazidos de várias cidades do Oriente, para trabalhar no sumptuoso monumento de mármore branco que o imperador Shah Jahan mandou construir em memória de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal ("A jóia do palácio"). Ela morreu após dar à luz o 14º filho, tendo o Taj Mahal sido construído sobre seu túmulo, junto ao rio Yamuna. Assim, o Taj Mahal é também conhecido como a maior prova de amor do mundo, contendo inscrições retiradas do Corão. É incrustado com pedras semipreciosas, tais como o lápis-lazúli entre outras. A sua cúpula é costurada com fios de ouro. O edifício é flanqueado por duas mesquitas e cercado por quatro minaretes.

domingo, 11 de setembro de 2011

Mosaicos dos alunos do 4º ano



Lenda do rio Mogi- guaçu

 LENDA DA ORIGEM DO MOJIHá muito tempo um chefe guerreiro se enamorou de duas formosas índias. O regime monogâmico tribal o impedia de se casar com as duas e ele não sabia como decidir...
Até que uma noite teve um sonho:
Deveria propor um torneio de flechas ás duas amadas; aquela que melhor acertasse o alvo seria a esposa do guerreiro. Na manhã seguinte contou o sonho ás amadas e o torneio foi aceito por ambas.
Toda a aldeia se reuniu para assistir a disputa e perdeu a índia OBIRICI, dentre as duas aquela que mais amava o índio-guerreiro.
Assim, perdendo o seu amor, OBIRICI se refugiou em uma mata e pediu a Mona, deus supremo, que lhe desse a maior dor e esta veio em forma de lágrimas - pela primeira vez dentre os índios. E OBIRICI chorou dias e noites seguidos; as lágrimas banharam o seu corpo, correram pelos seus pés e formaram um pequeno regato que deu origem ao Moji Guassu. Mas, OBIRICI, continuou chorando e naquele êxtase de dor Mona veio busca-la...Porém, ela quis ficar na terra, perto dos seus, e o corpo, inteirinho se transformou numa montanha. A Maan tiquira (coisa que verte), a Mantiqueira de hoje, que continua a chorar, formando as vertentes que correm para as Minas Gerais e São Paulo.

O relevo, hidrografia e o clima de Porto Ferreira(Geografia)

                                       O município

 

Há comunidades grandes e pequenas. Nós vivemos no Brasil, que é um País formado pelo povo brasileiro. O Brasil está dividido em estados.
Os Estados, reunidos, formam o país.
Os Estados estão divididos em partes menores, que são os municípios.
Os municípios são formados pela zona urbana e zona rural.
Zona urbana = é a cidade
Zona rural = é o campo
Os habitantes de um município formam uma comunidade.   

                            A cidade ou zona urbana

A cidade é formada por uma parte principal chamada centro por vários bairros.

O centro é o lugar, mais movimentado da cidade. Há muitas pessoas e veículos nas ruas do centro.

Os bairros são partes menores da cidade. Todos eles têm um nome e ficam em volta do centro. São formados por um conjunto de ruas e quarteirões.

Nas cidades muito pequenas, não existem bairros. O comércio, as escolas e a igreja localizam-se no centro e, depois dele, já vem a zona rural.

Nas cidades maiores, há vários bairros que podem ser residenciais, industriais ou comerciais.

Bairros residenciais, a maioria das casas são residências.

Bairros industriais, onde há indústrias.

Bairro comercial, onde encontramos muitas casas de comércio.

                                      

                                   O campo ou zona rural


No campo, encontramos sítios, chácaras, granjas, fazendas, etc.
Os habitantes do campo vivem em contato direto com a natureza. Eles cultivam a terra e criam animais.
As construções, no campo, ficam bem distantes umas da outras. Não é como na cidade grande, onde a maioria das construções são feitas quase umas sobre as outras.
A vida no campo é mais calma e saudável, porque o ar é mais puro.
Em alguns lugares, porém, a vida das pessoas que moram no campo é bastante difícil, porque as casas não têm esgoto nem iluminação elétrica, as escolas e o comércio ficam muito longe, etc...

                     
                     
                             Hidrografia de Porto Ferreira

Com o nome de Córrego do Corisco, o rio Mogi – Guaçu, principal rio do nosso município, nasce na cidade de Bom Repouso em Minas Gerais, no morro do Curvado.
Após percorrer cerca de 20 quilômetros em seu leito sinuoso, recebe o nome de Mogi Guaçu. Percorre 95.5 quilômetros em terras mineiras e atravessa a Serra da Mantiqueira.
Em terras paulistas percorre 377.5 quilômetros completando a extensão de 473 quilômetros.
Corta nosso município ao meio, no sentido Sudoeste-Noroeste, percorrendo cerca de 21 quilômetros nas divisas.
O nome “Mogi Guaçu” formando com palavras originais da língua Indígena, com o significado de “Rio da Cobra Grande” possui grande variedade de peixes.
Em Porto Ferreira, a memória registra duas grandes enchentes, janeiro de 1929 e a maior em fevereiro de 1970.
Grande parte da água consumida pela nossa população é dele retirada, tratada e distribuída.
O rio Mogi-Guaçu é um dos principais pontos turísticos de nosso município.
A utilização do rio Mogi persistiu por vários anos, perdendo seu significado em 1914 quando inaugurou se a ponte metálica sobre o rio.
O progresso e a preservação ecológica e histórica estão presentes em Porto Ferreira que faz parte do “Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Mogi Guaçu”.


                                    Relevo e clima de Porto Ferreira

Porto Ferreira tem como o ponto mais alto: Morro alto com 798 m e ponto mais baixo: Ilha dos patos com 545m.

O relevo em geral é plano com pequenas ondulações ligeiramente inclinados  para a bacia do rio Mogi Guaçu e seu afluentes.
Ao norte o município torna se um pouco montanhoso.
São encontrados 4 tipos de solo.
O clima do município é quente sujeito as variações modernas, apresentando temperatura média anual de 21ºC.
Porto Ferreira está situada no Estado de São Paulo e possui uma área de 246 quilômetros.

Riquezas vegetais de Porto Ferreira



Dentre essas riquezas destaca-se o Parque Estadual que foi criado em l962, por representar um dos últimos remanescentes de vegetação natural da região. Está localizado no município de Porto Ferreira numa área com 611,55 hectares com vegetação nativa de cerrado, floresta e mata ciliar que merecem destaque e atenção por sua rica  biodiversidade
A preservação é feita através de fiscalização, monitoramento, manutenção, prevenção e combate a incêndios, pesquisa e educação ambiental.

Cerrado.

Habitam espécies como o pau-terra, o capitão do campo, entre outras. Essas espécies têm como característica caules tortuosos, folhas espessas e raízes profundas.

Floresta Semidecídua


A floresta Latifoliada Tropical Semidecídua destaca-se pela presença e exuberância de árvores de grande porte, como o jequitibá-rosa, a figueira, o cedro, a peroba, entre outras.

Mata Ciliar


Ocorre às margens do rio Mogi-Guaçu. Suas funções ecológicas e hidrológicas são importantes para manutenção da qualidade da água, estabilidade dos solos marginais, desenvolvimento e sustento dos organismos aquáticos e da fauna silvestre ribeirinha e evitar a erosão.

Fauna


Esses três tipos de vegetação servem de refúgio para riquíssima fauna, dentre elas o macaco-prego, a capivara, o coati e seriemas e, inclusiva, espécies ameaçadas de extinção, como o lobo-guará, a onça-parda, o gato-do-mato, a jaguatirica, o jacu, a cotia, a lontra, o sauá, o teiú. No parque é encontrada ainda grande variedade de aves e répteis.
A preservação dos parques é fundamental para a manutenção do equilíbrio de seus ecossistemas, da melhoria da qualidade de vida e da garantia concreta da existência deste patrimônio às gerações futuras.

Revoltas ocorridas durante a República Velha(5º ano)

Guerra do Contestado
Rebeldes armados que participaram da Guerra do Contestado (fonte: Museu Paranaense)
Introdução

A Guerra do Contestado foi um conflito armado que ocorreu na região Sul do Brasil, entre outubro de 1912 e agosto de 1916. O conflito envolveu cerca de 20 mil camponeses que enfrentaram forças militares dos poderes federal e estadual. Ganhou o nome de Guerra do Contestado, pois os conflitos ocorrem numa área de disputa territorial entre os estados do Parará e Santa Catarina.
Causas da Guerra

A estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída por uma empresa norte-americana, com apoio dos coronéis (grandes proprietários rurais com força política) da região e do governo. Para a construção da estrada de ferro, milhares de família de camponeses perderam suas terras. Este fato, gerou muito desemprego entre os camponeses da região, que ficaram sem terras para trabalhar.

Outro motivo da revolta foi a compra de uma grande área da região por de um grupo de pessoas ligadas à empresa construtora da estrada de ferro. Esta propriedade foi adquirida para o estabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada para a exportação. Com isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras.

O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores que atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer apoio por parte da empresa norte-americana ou do governo.

Participação do monge José Maria

Nesta época, as regiões mais pobres do Brasil eram terreno fértil para o aparecimento de lideranças religiosas de caráter messiânico. Na área do Contestado não foi diferente, pois, diante da crise e insatisfação popular, ganhou força a figura do beato José Maria. Este pregava a criação de um mundo novo, regido pelas leis de Deus, onde todos viveriam em paz, com prosperidade justiça e terras para trabalhar. José Maria conseguiu reunir milhares de seguidores, principalmente de camponeses sem terras.

Os conflitos

Os coronéis da região e os governos (federal e estadual) começaram a ficar preocupados com a liderança de José Maria e sua capacidade de atrair os camponeses. O governo passou a acusar o beato de ser um inimigo da República, que tinha como objetivo desestruturar o governo e a ordem da região. Com isso, policiais e soldados do exército foram enviados para o local, com o objetivo de desarticular o movimento.

Os soldados e policiais começaram a perseguir o beato e seus seguidores. Armados de espingardas de caça, facões e enxadas, os camponeses resistiram e enfrentaram as forças oficiais que estavam bem armadas. Nestes conflitos armados, entre 5 mil e 8 mil rebeldes, na maioria camponeses, morreram. As baixas do lado das tropas oficiais foram bem menores.

O fim da Guerra 

A guerra terminou somente em 1916, quando as tropas oficiais conseguiram prender Adeodato, que era um dos chefes do último reduto de rebeldes da revolta. Ele foi condenado a trinta anos de prisão.

Conclusão

A Guerra do Contestado mostra a forma com que os políticos e os governos tratavam as questões sociais no início da República. Os interesses financeiros de grandes empresas e proprietários rurais ficavam sempre acima das necessidades da população mais pobre. Não havia espaço para a tentativa de solucionar os conflitos com negociação. Quando havia organização daqueles que eram injustiçados, as forças oficiais, com apoio dos coronéis, combatiam os movimentos com repressão e força militar
Revolta da Vacina
Oswaldo Cruz: vacinação obrigatória para combater a varíola.
Introdução 
O início do período republicado da História do Brasil foi marcado por vários conflitos e revoltas populares. O Rio de Janeiro não escapou desta situação. No ano de 1904, estourou um movimento de caráter popular na cidade do Rio de Janeiro. O motivo que desencadeou a revolta foi a campanha de vacinação obrigatória, imposta pelo governo federal, contra a varíola. 
Situação do Rio de Janeiro no início do século XX 
A situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária. A população sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento básico. Este fato desencadeava constantes epidemias, entre elas, febre amarela, peste bubônica e varíola. A população de baixa renda, que morava em habitações precárias, era a principal vítima deste contexto.
Preocupado com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves colocou em prática um projeto de saneamento básico e reurbanização do centro da cidade. O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade.
Campanha de Vacinação Obrigatória 
A campanha de vacinação obrigatória é colocada em prática em novembro de 1904. Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos.
Revolta popular 
A revolta popular aumentava a cada dia, impulsionada também pela crise econômica (desemprego, inflação e alto custo de vida) e a reforma urbana que retirou a população pobre do centro da cidade, derrubando vários cortiços e outros tipos de habitações mais simples.
As manifestações populares e conflitos espalham-se pelas ruas da capital brasileira. Populares destroem bondes, apedrejam prédios públicos e espalham a desordem pela cidade. Em 16 de novembro de 1904, o presidente Rodrigues Alves revoga a lei da vacinação obrigatória, colocando nas ruas o exército, a marinha e a polícia para acabar com os tumultos. Em poucos dias a cidade voltava a calma e a ordem
A Guerra de Canudos - Resumo
Arraial de Canudos antes da guerra
Situação do Nordeste no final do século XIX (contexto histórico)
- Fome – desemprego e baixíssimo rendimento das famílias deixavam muitos sem ter o que comer;
- Seca – a região do agreste ficava muitos meses e até anos sem receber chuvas. Este fator dificultava a agricultura e matava o gado.
- Falta de apoio político – os governantes e políticos da região não davam a mínima atenção para as populações carentes;
- Violência – era comum a existência de grupos armados que trabalhavam para latifundiários. Estes espalhavam a violência pela região.
- Desemprego – grande parte da população pobre estava sem emprego em função da seca e da falta de oportunidades em outras áreas da economia.
- Fanatismo religioso: era comum a existência de beatos que arrebanhavam seguidores prometendo uma vida melhor.
Dados da Guerra de Canudos:
- Período: de novembro de 1896 a outubro de 1897.
- Local: interior do sertão da Bahia
- Envolvidos: de um lado os habitantes do Arraial de Canudos (jagunços, sertanejos pobres e miseráveis, fanáticos religiosos) liderados pelo beato Antônio Conselheiro. Do outro lado as tropas do governo da Bahia com apoio de militares enviados pelo governo federal.

Causas da Guerra:
O governo da Bahia, com apoio dos latifundiários, não concordavam com o fato dos habitantes de Canudos não pagarem impostos e viverem sem seguir as leis estabelecidas. Afirmavam também que Antônio Conselheiro defendia a volta da Monarquia.
Por outro lado, Antônio Conselheiro defendia o fim da cobrança dos impostos e era contrário ao casamento civil. Ele afirma ser um enviado de Deus que deveria liderar o movimento contra as diferenças e injustiças sociais. Era também um crítico do sistema republicano, como ele funcionava no período.
Os conflitos militares
Nas três primeiras tentativas das tropas governistas em combater o arraial de Canudos nenhuma foi bem sucedida. Os sertanejos e jagunços se armaram e resistiram com força contra os militares. Na quarta tentativa, o governo da Bahia solicitou apoio das tropas federais. Militares de várias regiões do Brasil, usando armas pesadas, foram enviados para o sertão baiano. Massacraram os habitantes do arraial de Canudos de forma brutal e até injusta. Crianças, mulheres e idosos foram mortos sem piedade. Antônio Conselheiro foi assassinado em 22 de setembro de 1897.
Significado do conflito
A Guerra de canudos significou a luta e resistência das populações marginalizadas do sertão nordestino no final do século XIX. Embora derrotados, mostraram que não aceitavam a situação de injustiça social que reinava na região

sábado, 3 de setembro de 2011

Bandeira do Brasil

Use a criatividade e realize uma colagem!

Hino da Independência(Conheça !)

HINO DA INDEPENDÊNCIA


Hino da Independência
Letra de: Evaristo da Veiga
Música de: D. Pedro I.
Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

7 de setembro de 1822...

A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
O processo de independência
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Bandeira do Brasil Império. Primeira bandeira brasileira após a Independência.
Pós Independência
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Curiosidade matemática!Legal!

Quarta-feira, dia 20 de fevereiro de 2002 foi uma data histórica. Durante um minuto, houve uma conjunção de números que somente ocorre duas vezes por milênio.

Essa conjugação ocorreu exatamente às 20 horas e 02 minutos de 20 de fevereiro do ano 2002, ou seja, 20:02 20/02 2002.

É uma simetria que na matemática é chamada de capicua (algarismos que dão o mesmo número quando lidos da esquerda para a direita, ou vice-versa). A raridade deve-se ao fato de que os três conjuntos de quatro algarismos são iguais (2002) e simétricos em si (20:02, 20/02 e 2002).

A última ocasião em que isso ocorreu foi às 11h11 de 11 de novembro do ano 1111, formando a data 11h11 11/11/1111. A próxima vez será somente às 21h12 de 21 de dezembro de 2112 (21h12 21/12/2112). Provavelmente não estaremos aqui para presenciar. 

Depois, nunca mais haverá outra capicua. Em 30 de março de 3003 não ocorrerá essa coincidência matemática, já que não existe a hora 30.